sexta-feira, 13 de maio de 2011

EvangélicoFobia


Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.” Mateus 5.10

Quero iniciar contando uma história. O ano era 1894. Na cidade de São Fidélis, o missionário Salomão Luiz Ginsburg se preparava para pregar para uma pequena, mas fiel, congregação. Quando começou a cantar, um grupo de perseguidores começou a perturbar a reunião e o Missionário foi preso. Seu crime? Pregar Jesus Cristo como único Salvador da humanidade. O delegado foi direto: “O Senhor está proibido de pregar sua nefasta religião nesta cidade.” O sábio missionário respondeu que tinha ordens superiores àquela. O homem pensou que ordens dos americanos, porém mais uma vez o missionário o surpreendeu, abrindo o Novo Testamento e leu: Todo poder é me dado no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mt 28.19 e 20). Irando-se ainda mais deteve o missionário por algum tempo.

O ano é 2011. E ao acessar os sites de informações, salvo raras exceções, deterioram a imagem dos evangélicos por estes defenderem seu posicionamento em assuntos como homofobia, dentre outros. Existe uma certa evangelicofobia, tudo que os evangélicos fazem ou falam é motivo de setores da sociedade irem a publico e denegrir os evangélicos.

Em 1824, a nossa primeira constituição já falava em seu artigo quinto a liberdade religiosoa, que se seguiu nas cartas de 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e a Constituição Cidadã de 1988. A Constituição Federal, no artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.”

A Declaração Universal dos Diretos Humanos, do qual o Brasil é signatária, em seu artigo 18 nos diz: Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.

Ginsburg sacramentou: Temos ordens superiores. Ainda que nos persigam, temos que ter confiança que Jesus tem todo o poder e é em seu nome proclamamos as boas novas e confrontar o pecado. É de Paulo as seguintes perguntas: Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? A resposta é Nada!

Precisamos de uma lei evangelicofóbica? Não creio, pois a própria Carta Magna defende a liberdade religiosa. Agora, existe dentro do Congresso Nacional bancadas de todos os tipos. Mas é a bancada evangélica, que ao se manifestar, sofre todo tipo de discriminação e é motivo de chacotas. Temos que nos manter firmes! Aos nossos deputados evangélicos mantenham-se firmes. Precisamos interceder a Deus que dê aos nossos deputados a força que eles precisam. E as igrejas sejam espaço de discussão, sem paixões, mas a luz da Bíblia, o que podem fazer para melhorar a vida de seus iguais e mostrar Jesus. Sem discriminar, mas amar! Em 1Jo 4.7 e 8, lemos: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” Amamos o pecador, mas o pecado nos aborrece porque também aborrece a Deus.

Que sejamos firmes para passar por essas provas. Apenas diremos: BASTA-ME A GRAÇA!

A História de Ginsburg terminou assim: o delegado que o prendeu foi preso e Ginsburg o ajudou a sair da cadeia. E hoje na cidade de São Fidélis existem mais de 35 igrejas batistas e mais umas 50 de outras denominações. Esse é o poder que vence. É a vitória que vence o mundo: A NOSSA FÉ!

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