"Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo."
Lucas 16.2
Nos filmes que assistimos e até nas novelas tão queridas dos brasileiros ele sempre é o culpado: o mordomo.
Mordomo é aquele que administra, que cuida. Nós somos mordomos das coisas que Deus nos deu para administrar. Dentre elas, estão os recursos naturais.
Muito se tem falado na preservação das nossas florestas, recursos hídricos, fauna e flora e uma grande ameaça é a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, que anistia os atuais desmatadores e ainda beneficia outros.
Meu posicionamento é contrário e o atual Código Florestal tem feito o papel de preservação: uma boa legislação.
Em 2009, quando presidi a Juventude Batista do Estado do Rio de Janeiro, sob a orientação do Pastor Luis Leão e da Executiva Gilciane de Abreu, foi produzida com a liderança a Carta de Rio Bonito, um documento que repudiava e assumia compromissos sociais.
Sobre o Meio Ambiente a carta é categórica:
· Repudiamos a destruição do nosso planeta e o mau uso dos nossos recursos naturais engendrados por forças produtivas estrangeiras e nacionais, que comprometem a vida da atual e das futuras gerações.
· Comprometemos-nos a preservar o meio ambiente de todas as formas possíveis.
A Carta de Niterói, um belo documento produzido pelos batistas brasileiros, conclama os cristãos de toda a Terra que busquem compreender que o Evangelho e sua plenitude são para todo o ser humano, incluindo a sustentabilidade da vida humana e da natureza.
Nossos escritos estão ótimos, precisamos mesmo é aperfeiçoar as ações. E é pra já!
Um dia vamos dar conta de nossa mordomia ao Pai. O que vamos dizer? Que gastamos tudo dissolutamente como fez o filho pródigo? Que estivemos tão ocupados com nós mesmos que não tivemos tempo para cuidar daquilo que o Senhor nos confiou?
Cuidar da natureza, hoje, é fundamental para que as gerações porvindouras possam ter pelo menos coisas fundamentais para sua sobrevivência e uma vida sustentável, não de luxo. Viver com recursos renováveis e não querer sair por aí comprando hoje e descartando amanhã.
Será que seremos mais uma geração de mordomos culpados?
Eu não quero ser!
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